Dezembro é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele. Além de estar no início do verão nesta época, vale lembrar que o Brasil é um país tropical, em que a incidência solar se estende praticamente por todo ano. Devido a essas condições, reforçamos a conscientização sobre a doença e a importância de ter sempre o protetor solar por perto.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de suas células. Elas se agrupam em camadas e, conforme a área e a célula afetada, define-se o tipo de câncer. São eles:
- Carcinoma basocelular (CBC): afeta as células basais, localizadas na parte mais profunda da epiderme, que é a camada mais externa da pele. O CBC apresenta baixa mortalidade, raramente invade outros órgãos e pode ser totalmente curado quando o paciente recebe o diagnóstico precoce e segue o tratamento adequado.
- Carcinoma espinocelular (CEC): apontado como o segundo mais prevalente, ocorre as células escamosas da epiderme, que se localizam próximas à área mais superficial da pele. O CEC pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, inclusive genitais, mas também tem maior ocorrência nas partes expostas ao sol como a face, pescoço, orelhas e couro cabeludo.
- Melanoma: trata-se de um tipo mais raro e que tem o maior índice de mortalidade devido sua habilidade de se espalhar a outros órgãos. Embora o diagnóstico do melanoma assuste, a doença pode ser curada quando identificada no estágio inicial. Geralmente surge em qualquer lugar da pele como um novo sinal ou pinta escura ou, mais raramente, a partir da alteração de uma lesão preexistente.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos.
Não ignore os sinais
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rápido possível um profissional de saúde especializado para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Os principais sintomas são:
- Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
É importante saber quais fatores de risco para o câncer de pele. Dentre eles estão:
- Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
- Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;
- Pessoas com doenças cutâneas prévias;
- Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;
- Exposição prolongada e repetida ao sol;
- Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.
Saiba como prevenir
A boa notícia é que o câncer de pele é de fácil prevenção pelo controle dos fatores de risco. Veja a seguir:
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
- Procurar lugares com sombra;
- Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;
- Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, protetor solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reforçá-lo a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulho ou grande transpiração, até mesmo os que forem à prova d’água;
- Usar filtro solar próprio para os lábios;
- Em dias nublados, também é importante o uso de proteção;
- As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção; e
- Nas atividades ocupacionais, pode ser necessário reformular as jornadas de trabalho ou a organização das tarefas desenvolvidas ao longo do dia.
O Core-SP une forças com a campanha Dezembro Laranja para conscientizar, informar e combater o câncer de pele.
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