Instituído pela Lei nº13504/2017, o Dezembro Vermelho tem como objetivo conscientizar a população a respeito da prevenção e do tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), especialmente a respeito do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na siglas em inglês), que se não for adequadamente tratado pode levar ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida chamada de AIDS.

A campanha nacional colabora para divulgar ainda o coquetel de medicamentos utilizados com o intuito de diminuir a carga viral e orienta a respeito de como obter remédios em caso de exposição aos vírus — mais comuns quando o ato sexual acontece sem preservativo.

Existem dois tipos de conduta a serem adotados se isso ocorrer: a Profilaxia Pré- Exposição (Prep), indicada antes do ato sexual e PEP (Profilaxia Pós-Exposição), recomendada após o ato sexual.

Em 2023, por exemplo, cerca de 904 mil pessoas foram infectadas pelos vírus, mas o número de mortes em decorrência do vírus caiu 5,5 mortes por 100 mil habitantes para 4,1 mortes por 100 mil habitantes.

Embora todo este mês seja dedicado à iniciativa, a data oficial de Prevenção e Combate ao HIV/AIDs e as demais ISTs é 1º de dezembro.

Vale lembrar que há vacinas para prevenir as hepatites B e C, bem como o Papiloma Vírus Humanos (HPV), que pode causar o câncer de colo de útero nas mulheres e a formação de tumores malignos no pênis, ânus, garganta e boca nos homens.

É importante ressaltar a necessidade de se combater o preconceito contra quem já convive com o HIV que pode atingir até mesmo crianças cujas mães tenham contraído o vírus e não façam o acompanhamento da maneira correta

Isso ocorre em virtude da chamada contaminação vertical que ocorre no útero durante a gestação.

Consulte o ginecologista, o urologista e recorra ao Sistema Único de Saúde para se informar a respeito de medicamentos e ter acesso a métodos contraceptivos e testes rápidos.

Cuide-se e use camisinha.