Clique aqui e tenha acesso aos principais serviços
pelo Setor de Atendimento do Core-SP.
Estar atento aos detalhes do boleto faz a diferença para evitar golpes.
O golpe do boleto está cada vez mais sofisticado. A prática envolve a falsificação de cobranças para fazer com que o pagamento seja desviado do destino para a conta bancária do golpista. A boa notícia é que existem detalhes no próprio boleto que podem ajudá-lo a identificar a fraude e fugir dela. Confira as dicas do Core-SP:
- Observe a fonte de emissão do boleto
Uma das maneiras mais práticas e seguras de evitar um boleto falso é baixá-lo no local correto. Sempre que possível, faça o download do boleto diretamente no site da instituição que está fazendo a cobrança. Duvide de boletos que chegam via e-mail ou WhatsApp, especialmente quando a mensagem vier associada a títulos como "assunto urgente" ou "seu nome está no Serasa".
- Atenção aos erros de português
Erros ortográficos e na formatação são muito frequentes em boletos falsos, mas podem passar despercebidos em uma primeira leitura. Cheque atentamente seus dados pessoais, como o nome completo e o CPF, a data de vencimento, o valor, o CNPJ e o nome do beneficiário.
- Confira os dados do beneficiário
O CNPJ do emissor deve estar descrito, seja pelo nome do representante ou pela Razão Social da instituição. Não conclua a operação se o nome que constar ali for desconhecido por você. Caso isso aconteça, na dúvida, entre em contato com o SAQ da empresa. No caso do Core-SP, o CNPJ descrito é o 60.746.179/0001-52.
O endereço do beneficiário também é útil nessa checagem. O do Core-SP está apresentado como “Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 613 5° andar – Bela Vista/São Paulo”, caso estiver diferente, não representa a instituição.
- Verifique se o valor do documento está correto
Além de aparecer no espaço “valor do documento”, ele está nos dígitos finais do código de barras – caso os valores forem diferentes, pode ser um indício de golpe.
O mesmo vale para cobranças que costumam ter valor fixo, como a fatura de mensalidades escolares: se houver uma alteração, desconfie e entre em contato com a instituição para checar se está correto.
- Fique de olho no código de barras
A chave de ouro da checagem em relação a boletos falsos envolve o código de barras. Em geral, quando esses documentos estão fraudados, o código consta como incompatível, o que força a vítima a digitar os números manualmente para que a fraude seja finalizada.
Fique atento quando houver espaços excessivos entre as barras ou alterações grosseiras que não permitam o reconhecimento pela leitora. Em vez de digitar o número, prefira utilizar a câmera do seu celular para fazer a leitura automática.
Além de trazer o valor da fatura nos dígitos finais, o código de barra possui outra informação que merece atenção: os dígitos iniciais representam o código do banco emissor. Caso o logo da instituição for incompatível com a sequência de números que a representa, desconfie.
No Core-SP os boletos são apenas da Caixa Econômica Federal, cujo código é 104. Para consultar outras numerações, consulte o site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Outras dicas úteis para evitar receber boletos falsos
Evite conexão em redes públicas
Quando se trata de boletos, o ideal é fazer todos os procedimentos online, porém, utilizar uma rede de wi-fi aberto não é o melhor caminho, especialmente para fazer o download e acessar a conta bancária.
Redes públicas são mais suscetíveis a ataques no roteador. Golpistas mais experientes são capazes de interceptar o acesso e falsificar tanto as páginas visitadas quanto o próprio documento, fazendo com o que o valor seja desviado.
Cuidado com vírus
Nunca é demais reforçar os cuidados em relação aos vírus. No caso dos boletos, o mais comum é o bolware: caso esteja no computador, ele atua no momento em que o arquivo é aberto para ser impresso, podendo alterar o valor, o código de barras e o destinatário do boleto.
É possível evitar o vírus com a maioria dos antivírus gratuitos, bons softwares de segurança e varreduras periódicas. Prefira boletos em formato PDF e evite imprimi-los: leia o código de barras diretamente do computador ou celular. Outra dica é evitar o pagamento das faturas em computadores de acesso público, pois não é possível garantir que os sistemas estão livres de ameaças.